Quarta, 18 de outubro de 2023 às 07:15

Ataque aéreo a hospital de gaza deixa centenas de mortos


Um ataque aéreo ao Hospital Batista Al-Ahli, na Faixa de Gaza, e deixou centenas de vítimas, segundo afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde do local nesta terça-feira (17). 

Segundo a emissora Al Jazeera, milhares de civis procuravam tratamento médico na unidade hospitalar e abrigo contra os ataques. Uma escola administrada pela ONU que abrigava refugiados também foi atacada. 

O governo de Israel diz que não se responsabiliza pelo ataque a um hospital na Faixa de Gaza. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (17), o país diz que não se responsabiliza pelo ataque a um hospital na Faixa de Gaza.

De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o ataque deixou ao menos 500 pessoas mortas. O local atendia pessoas feridas e também estava servindo de abrigo para os civis.

No comunicado, o governo isrelense afirma que o bombardeio teria sido, na verdade, um lançamento "fracassado" da organização Jihad Islâmica Palestina.

"A partir da análise dos sistemas operacionais das FDI, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido", diz o texto.

"De acordo com informações de inteligência, provenientes de diversas fontes de que dispomos, a organização terrorista Jihad Islâmica é responsável pelo tiroteio fracassado que atingiu o hospital", afirma.

O grupo extremista Hamas classificou o ataque como "genocídio".

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, decretou três dias de luto pela tragédia e disse que o bombardeio resultou em um "massacre". A Autoridade Palestina é uma organização adversária do Hamas e não possui força política na região de Gaza.

Conforme o Estatuto de Roma, ataques deliberados contra hospitais configuram crimes de guerra. "Conduzir intencionalmente ataques contra edifícios dedicados à religião, educação, arte, ciência ou fins de caridade, monumentos históricos, hospitais e locais onde os doentes e feridos são recolhidos, desde que não sejam objetivos militares", menciona o artigo 8 do documento.



 

Fonte: Redação Tv Cultura Foto: Reprodução/Facebook - Akhbar Al Aan

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