Quinta, 22 de setembro de 2016 às 14:04

Baixo Iguaçu: Agricultores recebem nova tabela com preços de terras


O Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu entregou na segunda-feira (19) ao chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni, a nova tabela de preços dos valores das terras a serem alagados entre os municípios atingidos pela construção da usina, especialmente entre Capanema e Capitão Leônidas Marques, locais onde os alagamentos vão abranger áreas ainda maiores.
A informação repassada pela Casa Civil é de que a proposta será encaminhada ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem) que fará a análise dos valores apresentados pelo empreendedor entre todas as famílias afetadas pela construção da hidrelétrica.
O representante do MAB na região, Sidinei Martini, informou que a resposta dada pela empresa deixou muitas dúvidas entre os agricultores
Embora as negociações tenham avançado, as condicionantes são um problema, pois segundo Martini os mesmos não sabem o que as condicionantes dizem.
O agricultor Lucas primo, relata que foram informados pelo chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni, que a tabela de preços foi atualizada, mas um pacote de condicionantes preocupa os agricultores.
Na semana passada, o Governo do Estado fixou prazos para que o Grupo Neoenergia se posicionasse sobre as indenizações, cobrança feita pelos atingidos desde 2015, quando a obra foi retomada após embargo. Sobre esta demanda, a empresa tinha até a segunda-feira (19) para apresentar a nova tabela.
Outra solicitação é a compra ou compromisso de adquirir áreas para o assentamento de parte das famílias atingidas, que apontaram três locais com características semelhantes às propriedades que hoje residem e tem sua produção estabelecida. Todas elas são na região Oeste do Paraná, nas cidades de Catanduvas, Corbélia e Toledo.
O Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu tem até 5 de outubro para solucionar este impasse. Caso contrário, há a possibilidade de o governo estadual pedir a paralisação da obra.
Mas, segundo o agricultor Ailton Padilha, a empresa só irá apresentar as condicionantes e debater o caderno de preços que foi aplicado pela Copel no dia 5 de outubro, prazo máximo que o governo estipulou para que a empresa cumprisse com as indenizações.
 

Fonte: Fonte : O Paraná e Redação

Veja também: